L’ Avare a été joué pour un grand acteur, Paulo Autran (1922-2007) qui l’ a choisi par jouer sa 90e pièce. Dirigée par Felipe Hirsch.

L’ acteur a déclaré: "Para essa marca, eu queria um clássico, desde de 'Rei Lear' [de Shakespeare, montado por Autran há 8 anos] não fazia um, assim como há muitos anos não atuava em comédia, e Molière tem uma obra deliciosa e um personagem rico, e com uma idade aproximada à minha, por tudo isso me pareceu a escolha ideal".

“Ele é tão fanático por dinheiro que fica muito engraçado. Pessoalmente, ele sofre muito, o tempo inteiro, mas o sofrimento dele é cômico" (Paulo Autran)

Pour la critique: “O Avarento é um texto inteligente. É impressionante como o egoísmo e interesse de uma pessoa, no caso Harpagon, pode atrapalhar tanto a vida das pessoas que o rodeiam.

O cenário, o figurino, a trilha e a iluminação retratam com qualidade o universo austero dos personagens, cercados pela mesquinhês e ignorância de Harpagon. O figurino é sóbrio e tem como destaque a roupa remendada e toda ¨desengonçada¨ de Harpagon.

Toda a trilha sonora é original e se integra perfeitamente à magia do espetáculo, tornando a peça dinâmica, impulsionando o público a viajar para o século 17, época onde a história transcorre.
A luz é monocromática: ora se apresenta mais ou menos forte, ora ilumina a totalidade do palco, ora foca algum ator e/ou cena específica. Merece destaque o momento em que o avarento acredita no roubo de seu dinheiro e a luz vai cada vez focalizando-o mais, até ocorrer um black-out (tudo como pano de fundo para a encantadora força dramática de Paulo Autran ao representar todo o desespero do seu personagem).
Vale a pena conferir o Avarento.” (Jornal Spiner on line)

Critique dans le Jornal Copacabana: “Má notícia para a cena teatral carioca: ‘O Avarento’, que cumpre temporada de sucesso em São Paulo desde agosto do ano passado, não tem planos de vir para o Rio, segundo sua produção. É a 90ª peça encenada por Paulo Autran, nosso maior ator, que interpreta o pão-duro Harpagon no clássico de Molière, sob direção de Felipe Hirsch.”